Contrastando
com a simplicidade da casa, havia, pendurado no teto da sala, um
candelabro de cristal. Explicava-se: Seu Chico, velho comerciante,
aceitara-o em pagamento de uma dívida. Poderia, assim, satisfazer antigo
sonho de Dona Cotinha, sua mulher.
Conforme
previra, o presente encantou-a. Era muito mais belo do que em sonhos
imaginara. Acariciou cuidadosamente os longos pingentes e as rosas com
miolos feito velinhas, do mais puro, brilhante e transparente cristal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário