O gato da minha mãe não foi só um, foram muitos. Mas contando nem parece que foram tantos. O gato era Chaminho. E era sempre Chaminho não importava cor ou procedência. Sempre de raça “puríssima” Chaminho era contado, e cantado, e decantado.
A criatura nem sequer tinha um número atrelado ao nome como os Reis das histórias que eu lia e ouvia dos meus contadores. - aquele número
que para criança é letra e para adulto é “romano”: Dom Felipe II, Dom
Carlos I... Acho que faltava linhagem ao gato da minha mãe. Chaminho,
assim, ao invés de nome, era sinônimo.
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